quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Tu Bi'Shevat


A LUZ DA CABALA - TU BI'SHEVAT 5778/2018 
O ANO NOVO DAS ÁRVORES

Como em todas as outras datas no calendário judaico, Tu Bi’Shevat oferece uma oportunidade única para a percepção da maneira de viver e do crescimento pessoal. Ao longo dos séculos, os cabalistas usaram a árvore como metáfora para entender a relação de D’us com os mundos espiritual e físico. Rabi Moshe Chaim Luzzatto, em seu clássico do século 18, o Caminho de D’us, ensina que os reinos espirituais superiores são raízes que, em última instância, manifestam sua influência através de ramos e folhas nos reinos inferiores.

Por que celebramos o Ano Novo para árvores de frutíferas em Tu Bi'Shevat? Desde que o Templo Sagrado foi destruído, o povo judeu já não podia trazer os Primeiros Frutos (Bikurim) para Jerusalém. Em Tu Bi'Shevat oferecemos, em vez disso, o fruto de nossos lábios, para louvar a D’us por todas as árvores frutíferas do mundo. Tu Bi'Shevat marca um novo período para a tomada de dízimos, uma parte dos quais é dado aos pobres. Assim sendo: "Quando uma pessoa tem o privilégio de comer na presença de D’us, deve mostrar sua apreciação dando caridade aos pobres e alimentando-os, assim como D’us em Sua generosidade o alimenta". (Zohar - Parashat Terumá)

A Mishná no Tratado Rosh Hashana diz que Tu B’Shevat é Ano Novo para a ÁRVORE (singular). Esta referência a uma árvore singular alude à Árvore - a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal no Jardim do Éden.

E disse D’us: Produza a terra erva, sementes que produzam ervas, e árvores frutíferas que produzem fruto segundo a sua espécie. ‘Árvore frutífera’ significa a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, que produz flores e frutos. “Fruto” é o tzadik, a base do mundo. ‘De sua espécie’ significa todos os seres humanos que têm neles o espírito de santidade, que é a flor da árvore. Este é o pacto de santidade, o pacto de paz - e os fiéis entram nessa espécie e não se afastam dele. O Tzadik gera, e a árvore concebe e produz fruto da sua espécie. (Zohar - Bereshit 33a)

No Talmud, o Rabi Abun disse: No Mundo Vindouro, uma pessoa será julgada por todos os bons frutos que ela viu, mas não comeu. Rabi Elazar cumpriu este ensinamento. Embora fosse muito pobre, economizava moedas pequenas que guardava numa bolsa especial, para comprar novos frutos à medida que entravam na estação. Ele tentou fazer uma bênção sobre cada tipo de fruta pelo menos uma vez por ano.

Por que alguém é responsabilizado por não comer um fruto novo quando apresentado com a oportunidade? Porque cada forma de vida, até uma fruta, é confiada a um anjo específico. Ao dizer uma bênção sobre uma fruta, nós capacitamos esse anjo para reproduzir mais desse fruto. Aquele que se abstém de participar de um fruto, priva o mundo da influência espiritual que a bênção teria proporcionado (Chemdat Yamim).

O Talmud diz que alguém que come e não diz uma bênção é considerado um ladrão. Por quê? Porque cada aspecto da criação de D’us é inerentemente santo. Assim, quando se come um pedaço de fruta, ele está privando o mundo de um pedaço de santidade. Uma bênção re-infunde o mundo com santidade. Comer sem uma bênção, no entanto, reduz o nível de santidade no mundo sem substituir a perda - e é considerado como roubo (Maharal de Praga).

Momentos especiais na semana de Tu Bi'Shevat:

- Seder de Tu Bi'Shevat
- Visita à Kahal Zur Israel
- Passeio de Catamarã
- Visita às ladeiras de Olinda







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