terça-feira, 2 de outubro de 2018

Projeto Or Lechol



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terça-feira, 10 de abril de 2018

SEFIRAT HAOMER - 2ª SEMANA - GUEVURÁ


SEFIRAT HAOMER - 2ª SEMANA - GUEVURÁ:

"Ladaat baáretz darkêcha bechol goyim ieshuatêcha".
Para tornar conhecido Teu caminho na terra, entre todos os povos Tua salvação.
(Tehilim 67:3)

Uma vez que Sefirat HaOmer inclui sete midot (qualidades), que devem todas ser corrigidas de modo que todas sejam para o Criador, há uma regra geral em que cada qualidade é incluída em todas as qualidades, então segue-se que existem sete vezes sete, 49 dias até a recepção da Torá. Pois o Omer é de cevada (Seorim), ou seja, vem das medições (Sha’arim, níveis) pelas quais ele coloca a grandeza do Criador em seu coração, e naquele grau a Luz do Criador habita numa pessoa.

E isto se chama o aspecto da emuná (fé). E quando a pessoa merece a fé no Criador, isto é chamado de nível da besta (nível animal). E esta é a ideia de que o Omer era de cevada, que é uma alimentação animal, ou seja, que ainda não mereceu o conhecimento da Torá.

Sendo assim, em Shavuot, quando nós merecemos receber a Torá, nós recebemos o conhecimento da Torá, de modo que sacrificamos a oferenda de trigo, que é comida humana, que é o nível falante, o nível da Torá.

Nós reunimos feixes (de cevada), que é o aspecto do mudo, ou seja, quando ele é só animal e não falante. Pois somente através da Torá nós merecemos o aspecto falante”.

[Trecho da Carta do Rabash (Rav Baruch Shalom HaLevi Ashlag Zt'l): O trabalho essencial da pessoa é conectar-se com o Criador.]

quarta-feira, 21 de março de 2018



CONEXÃO SEMANAL: TZAV

As Mitzvot são distribuídas em 3 modalidades instrutivas: Emor - Fale com as pessoas, Daber - Diga às pessoas, e Tzav - ordene-conecte com as pessoas. Essas 3 modalidades de instrução correspondem às 3 linhas de poder na Árvore da Vida.

Todas as Mitzvot que estão associadas ao canal direito da árvore que causam uma expansão do Fluxo Divine na árvore são introduzidas com a palavra "Emor", que tem uma qualidade suave e carinhosa. Todas as Mitzvot que estão associadas ao canal esquerdo da Árvore da Vida causando uma concentração e compressão detalhada no Fluxo Divino são introduzidas pela palavra "Daber", que possui uma estreita qualidade de compactação. Finalmente, todas as Mitzvot que estão associadas ao canal central da Árvore da Vida, causando uma revelação interna que liga os pólos superiores e inferiores do Fluxo Divino são introduzidas pela palavra "Tzav", que tem uma qualidade de união de opostos. Seu efeito em cada tipo de Mitzvá sobre a alma que se envolve em sua performance corresponde ao seu efeito sobre as linhas de energia da Árvore da Vida.

[Rebe de Lubavitch - Sefer PaRDeS HaBahir - Parashat Tzav]

domingo, 4 de março de 2018


CONEXÃO SEMANAL: VAYAK'HEL-PEKUDEI

A construção do Tabernáculo no deserto foi um ato paralelo à criação dos céus e da terra e correspondia a todos os aspectos conhecidos da ordem em que D'us criou o universo (Berachot 55). Ao ver isso, Betzalel, o principal arquiteto do projeto, obteve a sabedoria para entender como as letras do Álef-Beit eram para ser usadas para realizar todos os detalhes da tarefa que lhe foi confiada.
Hoje em dia, essa habilidade de Betzalel no momento da construção do Tabernáculo foi concedida aos justos estudiosos da Torá de variados graus, que são capazes de revelar insights sobre a Torá que não foram previamente revelados. Ao fazê-lo, eles se tornam parceiros de D'us em Sua criação do universo. Betzalel também impôs restrições sobre si mesmo em seu uso do presente que D'us lhe deu, de modo a não julgar os estudiosos da Torá ao longo dos tempos e, assim, impedir que eles revelem novas idéias. Isto é o que se entende pela palavra והותר, "houve uma superabundância", ou seja, havia um espírito sagrado suficiente que tinha sido providenciado para permitir que Betzalel e seus assistentes construíssem o Tabernáculo, mas em vez de esgotá-lo naquela época, Betzalel, em sua modéstia, se contentou em deixar uma abundância dele para ser usado pelos estudiosos da Torá, que de certa forma também são "arquitetos" da Torá, para deleitar seus públicos com suas idéias em suas respectivas gerações.

[Rabi Levi Yitzchak de Berditchev - Kedushat Levi, Parashat Vayak'hel]

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018


CELEBRAÇÃO DE PURIM 5778 / 2018

No dia 14 de Adar, celebramos Purim. Após a destruição do Beit Hamikdash – O Templo Sagrado, o povo judeu foi exilado em Babilônia, onde surgiu um governante poderoso, o rei Achashverosh. Ele tinha um conselheiro chamado Haman, que tinha o objetivo de exterminar o povo judeu. A trama de Haman foi descoberta e frustrada pela Rainha Ester e seu tio Mordechai. A história de Purim é algo fascinante e seu desenrolar é narrado na Meguilat Ester (Rolo de pergaminho de Ester). Esta Meguilá é lida duas vezes em Purim. Durante a leitura da Meguilá é costume fazer muito barulho batendo os pés e tocando cornetas ou matracas (ao som do nome Haman). As crianças adoram este momento.

Além da leitura da Meguilat Ester em Purim, existem também outras três Mitzvot que devem ser cumpridas neste dia:

1 – Mishloach Manot (envio de presentes) – envio de presente composto por dois gêneros alimentícios a um amigo.

2 – Matanot Laevionim (tzedaká para os pobres) – Para que esta Mitzvá seja plenamente cumprida é necessário fazer esta tzedaká para pelo menos duas pessoas pobres.

3 – Seudat Purim – (refeição festiva) – Na noite de Purim é realizada uma refeição festiva. Nesta refeição, é uma Mitzvá beber vinho. Segundo o Rav Eliezer Papo de abençoada memória, a pessoa deve beber vinho o suficiente para sentir-se alegre e animada, porém não se deve beber a ponto de perder o controle e portar-se indevidamente. Ele disse que se a pessoa se embebedar passando dos limites ela perderá a Mitzvá de recitar as bênçãos vespertinas e a benção sobre os alimentos, cometendo transgressão ao invés de Mitzvá. É deste modo que D’us espera que celebremos Purim. Um judeu deve celebrar suas Mitzvot com equilíbrio.

Também comemos Hamantashen (pastéis triangulares recheados de semente de papoula), porque a Rainha Ester, no palácio, só comia sementes, o único alimento casher disponível.

Em Purim a alegria é grande. Muitas crianças vestem fantasias e máscaras. Nós nos cumprimentamos desejando Freilicher Purim (Feliz Purim).

Textos: Pedro Leão Yossef






TÚMULOS DE MORDECHAI E ESTER - HAMADAN, IRÃ



Localizado em Hamadan (antiga Ecbatana) encontra-se, segundo a tradição os túmulos de Mordechai e Ester. O local tem sido por séculos destino de peregrinações para Judeus Iranianos, e até mesmo para Muçulmanos e Cristãos.
Apesar de estar localizado no coração do Irã (antiga Pérsia), o local se mantém intacto em pleno século XXI. No século XIX um peregrino não-judeu declarou: "Ao lado do túmulo de Ester, o pequeno povo que ela salvou, manteve o olhar amoroso durante todos os exaustivos anos. Mais maravilhosos do que qualquer monumento antigo são estes próprios judeus, descendentes lineares, em sangue e fé, das tribos de Israel, e o único vestígio de tempos antigos que desafia completamente o declínio e a dissolução".
Obs.: Uma segunda tradição diz que Mordechai e Ester teriam sido enterrados em Bar'am, localizada ao longo da fronteira norte de Israel com o Líbano.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Tu Bi'Shevat


A LUZ DA CABALA - TU BI'SHEVAT 5778/2018 
O ANO NOVO DAS ÁRVORES

Como em todas as outras datas no calendário judaico, Tu Bi’Shevat oferece uma oportunidade única para a percepção da maneira de viver e do crescimento pessoal. Ao longo dos séculos, os cabalistas usaram a árvore como metáfora para entender a relação de D’us com os mundos espiritual e físico. Rabi Moshe Chaim Luzzatto, em seu clássico do século 18, o Caminho de D’us, ensina que os reinos espirituais superiores são raízes que, em última instância, manifestam sua influência através de ramos e folhas nos reinos inferiores.

Por que celebramos o Ano Novo para árvores de frutíferas em Tu Bi'Shevat? Desde que o Templo Sagrado foi destruído, o povo judeu já não podia trazer os Primeiros Frutos (Bikurim) para Jerusalém. Em Tu Bi'Shevat oferecemos, em vez disso, o fruto de nossos lábios, para louvar a D’us por todas as árvores frutíferas do mundo. Tu Bi'Shevat marca um novo período para a tomada de dízimos, uma parte dos quais é dado aos pobres. Assim sendo: "Quando uma pessoa tem o privilégio de comer na presença de D’us, deve mostrar sua apreciação dando caridade aos pobres e alimentando-os, assim como D’us em Sua generosidade o alimenta". (Zohar - Parashat Terumá)

A Mishná no Tratado Rosh Hashana diz que Tu B’Shevat é Ano Novo para a ÁRVORE (singular). Esta referência a uma árvore singular alude à Árvore - a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal no Jardim do Éden.

E disse D’us: Produza a terra erva, sementes que produzam ervas, e árvores frutíferas que produzem fruto segundo a sua espécie. ‘Árvore frutífera’ significa a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, que produz flores e frutos. “Fruto” é o tzadik, a base do mundo. ‘De sua espécie’ significa todos os seres humanos que têm neles o espírito de santidade, que é a flor da árvore. Este é o pacto de santidade, o pacto de paz - e os fiéis entram nessa espécie e não se afastam dele. O Tzadik gera, e a árvore concebe e produz fruto da sua espécie. (Zohar - Bereshit 33a)

No Talmud, o Rabi Abun disse: No Mundo Vindouro, uma pessoa será julgada por todos os bons frutos que ela viu, mas não comeu. Rabi Elazar cumpriu este ensinamento. Embora fosse muito pobre, economizava moedas pequenas que guardava numa bolsa especial, para comprar novos frutos à medida que entravam na estação. Ele tentou fazer uma bênção sobre cada tipo de fruta pelo menos uma vez por ano.

Por que alguém é responsabilizado por não comer um fruto novo quando apresentado com a oportunidade? Porque cada forma de vida, até uma fruta, é confiada a um anjo específico. Ao dizer uma bênção sobre uma fruta, nós capacitamos esse anjo para reproduzir mais desse fruto. Aquele que se abstém de participar de um fruto, priva o mundo da influência espiritual que a bênção teria proporcionado (Chemdat Yamim).

O Talmud diz que alguém que come e não diz uma bênção é considerado um ladrão. Por quê? Porque cada aspecto da criação de D’us é inerentemente santo. Assim, quando se come um pedaço de fruta, ele está privando o mundo de um pedaço de santidade. Uma bênção re-infunde o mundo com santidade. Comer sem uma bênção, no entanto, reduz o nível de santidade no mundo sem substituir a perda - e é considerado como roubo (Maharal de Praga).

Momentos especiais na semana de Tu Bi'Shevat:

- Seder de Tu Bi'Shevat
- Visita à Kahal Zur Israel
- Passeio de Catamarã
- Visita às ladeiras de Olinda







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