SEFIRAT HAOMER - 2ª SEMANA - GUEVURÁ:
"Ladaat baáretz darkêcha bechol goyim ieshuatêcha".
Para tornar conhecido Teu caminho na terra, entre todos os povos Tua salvação.
(Tehilim 67:3)
Uma vez que Sefirat HaOmer inclui sete midot (qualidades), que devem todas ser corrigidas de modo que todas sejam para o Criador, há uma regra geral em que cada qualidade é incluída em todas as qualidades, então segue-se que existem sete vezes sete, 49 dias até a recepção da Torá. Pois o Omer é de cevada (Seorim), ou seja, vem das medições (Sha’arim, níveis) pelas quais ele coloca a grandeza do Criador em seu coração, e naquele grau a Luz do Criador habita numa pessoa.
E isto se chama o aspecto da emuná (fé). E quando a pessoa merece a fé no Criador, isto é chamado de nível da besta (nível animal). E esta é a ideia de que o Omer era de cevada, que é uma alimentação animal, ou seja, que ainda não mereceu o conhecimento da Torá.
Sendo assim, em Shavuot, quando nós merecemos receber a Torá, nós recebemos o conhecimento da Torá, de modo que sacrificamos a oferenda de trigo, que é comida humana, que é o nível falante, o nível da Torá.
Nós reunimos feixes (de cevada), que é o aspecto do mudo, ou seja, quando ele é só animal e não falante. Pois somente através da Torá nós merecemos o aspecto falante”.
[Trecho da Carta do Rabash (Rav Baruch Shalom HaLevi Ashlag Zt'l): O trabalho essencial da pessoa é conectar-se com o Criador.]